Comida nos ares
Comemos há milhares de pés do chão. Bem, não é nenhum restaurante numa charmosa montanha nas serras brasileiras. Eu e mais quatro queridos blogueiros (Marcelo Katsuki, Roberta Malta, Alessandra Blanco e Diogo Carvalho, do divertido Destemperados) fomos experimentar, numa manhã fria de sábado, o novo cardápio de comidinhas da Gol a convite da empresa. Sanduíches, para ser mais precisa. Além do serviço de bordo padrão, a empresa aérea decidiu incluir produtos para serem comprados na aeronave.
Dinheirinho na mão, fomos testar o novo serviço, disponibilizado inicialmente nos vôos domésticos saindo de Guarulhos (SP) rumo a Belém, Fortaleza, Porto Alegre (para onde embarcamos), Recife e Salvador. O serviço, que inclui quatro tipos de sanduíches, cerveja, vinho, batatinhas fritas, café e sucos não visa baratear os custos da passagem (como fazem companhias aéreas estrangeiras), mas concorrer com os snacks dos aeroportos - que, diga-se de passagem, sempre deixaram a desejar.
O serviço é educado e cuidadoso - quem mexe com a comida não toca na grana, e vice-versa. Paga-se com dinheiro ou cartão, com nota fiscal ao término da viagem. Dos sanduíches escolhidos pelo trio feminino dos blogueiros, sentado lado a lado, saiu-se melhor o kids (sanduíche no pão-de-forma branco grelhado, queijo cremoso, presunto e queijo prato). Eles vêm numa caixinha, mas não são aquecidos: vem naquela temperatura de bordo, um pouco mais que fria. Mais pão do que recheio foi o meu veredicto para o bem apresentado caprese (pão trançado e macio, mussarela de búfala, fatias de tomate, azeite de oliva e manjericão, cuidadosamente arranjados), e o peito de peru defumado é o que distingue o sanduíche saudável, cuja avaliação ficou a cargo da Roberta.
Para acompanhar, a carta anuncia "um vinho tinto importado": uma garrafinha de Leon de Tarapacá Cabernet Sauvignon, de 187 ml (o que evita qualquer oxidação). Se o preço de tudo (R$ 10 para os sanduíches, R$ 15 para o vinho) não vai assustar quem deixa as verdinhas nos aeroportos, algumas soluções mais "econômicas" do serviço, como os combos, ficam meio sem sentido, uma vez que a bebida, inclusa, é oferecida de graça no serviço padrão de bordo. De maneira geral (e com alguns ajustes), o serviço funciona, mas o café, um robusta solúvel (a incríveis R$ 3!), na minha opinião, deveria sumir do mapa. Mas acho que nossa visita foi boa: esse último aspecto vai ser reconsiderado. Quem sabe um liofilizado, heim? (Novamente sugiro que vejam as fotos nos blogs participantes. São sempre melhores que as minhas!)
Paula,
ResponderExcluirSe antes das mudanças, já se dizia que o avião é o melhor lugar para se fazer dieta, imagine agora! Pena que nem todos podem se abster da refeição! Em minha opinião, as companhias têm o dever de voltar a ser mais cuidadosas neste aspecto!
Ainda não viajei depois dessa mudança de serviço de bordo. É sempre bom saber a opinião de quem já provou.
ResponderExcluirBjs.
Oi Paula, obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirEspero que goste das coisas que escrevo, pois tenho colocado minha "veia jornalística" em ação....adoro escrever no blog....Vou colocar seu link nos meus preferidos, tá?
Um beijinho
Marly,concordo com vc, bjs.
ResponderExcluirGina, por isso é importante estarmos sempre por dentro das noticias não é mesmo? bjão.
Oi Glorinha, além das receitas maravilhosas da blogosfera, também adoro ler os artigos e reportagens, bjs e volte sempre.